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1.
Ágora (Rio J. Online) ; 22(1): 1-7, jan.-abr. 2019.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-986223

ABSTRACT

Resumo: O que poderia causar um sentimento de estranheza maior, ao ser humano, do que seu inconsciente que lhe mostra os limites de sua capacidade de ver e dizer? Esse artigo procura demonstrar que o estrangeiro não está apenas inscrito no olhar, um olhar que não se restringe ao visível, mas que se encontra no âmago do sujeito. Sua irrupção, a cada evento ocasional, inclusive ao mudar de país, confronta o sujeito com o que o divide e se torna um enigma para ele. Esse enigma representa uma verdadeira prova que mobiliza a subjetividade do indivíduo e a necessidade de um recurso singular para lidar com ele. Essa prova não revela necessariamente uma psicopatologia. Ela pode dar origem à inventividade, como mostram as experiências artísticas e iniciáticas. Para embasar a sua abordagem, a autora toma, como ponto de apoio e como horizonte, os conhecimentos da psicanálise, principalmente a contribuição freudiana.


ABSTRACT: What is more foreign to us than our own unconscious, showing us a limit to what can be seen and said? The author shows that not only is the foreign inscribed in the gaze, a gaze that cannot be reduced to the visible, but that it lies at the very heart of the human subject. Its irruption at various occasions, including when travelling between different countries, confronts us with what divides us and remains an enigma. This challenging experience mobilises our subjectivity, calling for a unique solution. Far from always being a sign of pathology, it can lead to inventive action, as shown by artistic and rite-of-passage experiences. The author's approach relies on what is transmitted to us by psychoanalysis, primarily highlighting the work of Freud.


Subject(s)
Humans , Depersonalization , Emigration and Immigration , Fixation, Ocular
2.
Agora (Rio J.) ; 19(3): 369-376, set.-dez. 2016.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-796018

ABSTRACT

A prova do intraduzível diz respeito ao encontro da falta de dizer tudo, encontro que faz de cada pessoa um estranho na própria terra de seus enunciados. Esse intraduzível está ligado à condição de ser falante e a algo estruturador para o sujeito na sua articulação com o vínculo social. Assim, ele pode abrir o caminho da criatividade, mas pode também exercer certa violência quando não é reconhecido como portador de alteridade. Como se manifesta essa relação com o intraduzível num contexto de globalização dominado pela novilíngua e onde a fronteira das línguas se tornou um desafio político iminentemente crítico? E qual é a situação dos sujeitos que estão sofrendo na sua chamada língua materna a tal ponto de se verem obrigados a mudar de língua? O intraduzível é questionado por meio das lesões e do totalitarismo da língua. Ele também será levado em consideração em seus efeitos de fala e de inventividade através da transferência.


The "untranslatable" from one language to another. The question of the 'untranslatable' concerns the encounter with our impossibility of 'saying everything'; an encounter which makes us all foreigners in our own language. The untranslatable is linked to the condition of the speaking being, to something that functions as a structure for the subject in his relationship to the social bond. Such an encounter can therefore engender creativity, however, if it is not recognized as a vehicle of otherness it can have violent effects on the subject. What happens to our relationship with the untranslatable in today's globalized world, dominated by Orwellian newspeak, where the borders between different languages have become a hot political issue? What happens to subjects who suffer in their so-called mother tongue to such an extent that they are forced to change their language? This text explores the question of the untranslatable through the prism of linguistic wounds and totalitarianism. We will also look at the effects of speech and invention on transference.


Subject(s)
Humans , Translating , Creativity , Language Arts
3.
Psicol. clín ; 25(1): 197-211, jan.-jun. 2013.
Article in French | LILACS | ID: lil-680116

ABSTRACT

L'être féminin ou masculin n'est pas seulement une affaire d'anatomie ou de biologie. Il est lié à la subjectivité, mais il porte aussi la marque d'une culture. Les rites et les mythes collectifs dont la fonction est de donner du sens à l'énigme du féminin et à ce qui différencie les sexes en témoignent avec force. Or que deviennent ces rites, dans lesquels chaque sujet s'implique singulièrement, face aux mutations culturelles? La pratique clinique auprès de sujets immigrés, confrontés à un monde nouveau, qui n'abrite plus les mêmes rites et les mêmes ancrages symboliques, est riche en enseignements. Je chercherai à démontrer, en prenant appui sur mon expérience orientée par la psychanalyse et basée sur l'écoute du sujet dans son articulation au lien social, que ces transformations de repères ne sont pas sans répercussions subjectives, surtout lorsque le sujet ne se réfère pas à d'autres repères ou modèles identificatoires lui permettant de se reconnaître dans sa condition d'être sexué et d'accepter sa différence...


Ser homem ou mulher não é apenas uma questão de anatomia ou biologia. Ela está relacionada com a subjetividade, mas também traz a marca de uma cultura. Testemunha disso são os rituais e mitos coletivos, cuja função é dar sentido ao mistério das mulheres e ao que diferencia os sexos. Mas o que acontece a estes ritos, nos quais cada sujeito está envolvido particularmente, face às mudanças culturais? A prática clínica com sujeitos imigrantes, confrontados a um mundo novo que já não oferece os mesmos ritos e as mesmas âncoras simbólicas, é instrutiva. Tentaremos mostrar, com base na experiência orientada pela psicanálise e baseada na escuta do sujeito em sua articulação com o laço social, que essas transformações trazem repercussões subjetivas, sobretudo quando o sujeito não se refere a outras referências ou modelos identificatórios que lhe permitam se reconhecer em sua condição de ser sexuado e aceitar suas diferenças...


Femininity and the difference between the sexes are examined in their relationship to subjectivity and to cultural constructions, the forms of which change depending on the time and place. These constructions, which each subject must appropriate in a singular way and according to his or her own history, represent a certain necessity. They allow us to give meaning to the enigma of sex. However, they can also expose us to the risks of a subjective collapse when they become detached from their symbolic support. I will try to show, relying on my experience oriented by psychoanalysis and based on listening the subject in his articulation of the social link that these transformations are not without subjective consequences, especially when the subject does not refer other benchmarks or role models that allow to recognize his status as a sexual being and to accept their differences...


Ser hombre o mujer no es sólo una cuestión de anatomía o biología. Está relacionado a la subjetividad, pero también lleva la marca de una cultura. Los rituales y mitos colectivos cuya función es dar sentido al misterio de la mujer y a lo que diferencia los sexos lo han demostrado vívidamente. Sin embargo ¿qué les ocurre a estos ritos, en los que cada sujeto está implicado singularmente, frente a los cambios culturales? La práctica clínica ejercida con sujetos inmigrantes, que se enfrentan a un mundo nuevo, un mundo que ya no les ofrece los mismos ritos ni los mismos anclajes simbólicos, es instructivo. Voy a tratar de demostrar, a partir de mi experiencia orientada por el psicoanálisis y basada en la escucha del sujeto en su articulación con el vínculo social, que esas transformaciones de anclajes tiene repercusiones subjetivas, especialmente cuando el sujeto no se refiere a otros anclajes o modelos de identificación que le permitirían reconocerse en su condición de ser sexuado y aceptar su diferencia...


Subject(s)
Humans , Female , Cultural Factors , Gender Identity , Women/psychology , Sexuality/psychology
4.
Agora (Rio J.) ; 16(1): 27-37, jan.-jun. 2013.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-680224

ABSTRACT

A experiência clínica mostra que não se toca de maneira impune no nome pelo qual se presentifica a questão da filiação e do sentimento de identidade. A autora pesquisa o que subjaz às vacilações do sujeito quando ele é forçado a mudar de nome. É geralmente no momento da aquisição de uma nova nacionalidade que surge a exigência da alteração do nome. Essa mudança de status que confronta o sujeito, às vezes de maneira violenta, ao que há de mais íntimo, pode expô-lo ao caos quando ela ocorre como imperativo alienante ou como ideal de integração ou de posse. Com essa mudança, coloca-se também a questão do quadro jurídico dentro do qual se inscreve esse procedimento e o contexto societal, num período em que a paixão das origens ressurge de maneira sintomática.


Clinical experience teaches us that making changes to one's name, which acts as a manifestation of filiation and identity, is always a matter of great significance. This paper examines the reasons behind a subject's hesitation when faced with the prospect of a name change. Generally, a demand for such modification arises at the moment of acquiring a new nationality. This change of status confronts the subject, sometimes indeed violently, with what is most intimate to him, and can threaten him with chaos when it appears as an alienating imperative or as an ideal of integration or possession. The act of name changing also raises larger questions about its legal framework and societal context, in an age where we are seeing a renewed - and symptomatic - interest in the topic of origins.


Subject(s)
Interpersonal Relations , Social Identification
5.
Pulsional rev. psicanál ; 18(181): 69-79, mar. 2005.
Article in French | LILACS | ID: lil-477065

ABSTRACT

Lacan, toujours attentif au contexte de ses observations et de sa pratique, n’a jamais coupé le sujet de l’histoire et de la civilisation qu’il traverse. Il fournit des indications sur la culture qu’il définit en termes de discours non seulement à partir de ce qui la fonde, mais aussi dans ses effets à travers les temps et les lieux. Dès 1938, il amorce sa réflexion sur la prise du signifiant dans les cadres conceptuels de la modernité, à travers les nouvelles figures du père et les transformations du nouage des liens familiaux et sociaux conçus comme liens langagiers fondés sur le non-rapport sexuel. Il formalisera cela à travers les quatre discours. Mais si Lacan a utilisé l’expression “déclin social de l’imago du père” pour rendre compte du rapport de l’homme au monde contemporain, il n’a jamais confondu les figures culturelles ou historiques du père avec sa fonction qui ouvre pour tout sujet l’accès à la parole. Cela permet de relativiser cette notion très en vogue actuellement de “déclin du père” rabattant le signifiant sur la visibilité des signes. Lacan sera également attentif aux différences culturelles sans les fétichiser, à travers l’exemple d’un patient musulman et des trois Togolais. Il tirera cependant des conclusions hâtives face aux sujets japonais qui selon lui ne seraient pas psychanalysables, ce qui relance le débat autour de cette difficile articulation entre le psychique et le culturel


Subject(s)
Culture , Interpersonal Relations , Language
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